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quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Tradição que resiste ao tempo - "Passar fogo na canoa"

Edgar "Cordeirão" e  Francisco "Jibóia"  "Passando o fogo na canoa".

Atividade que consiste em passar um facho - geralmente feito de palha de coqueiro ou de açaizeiro - ao longo do casco do barco no intuito de matar o "TURU" através do calor.

Após a etapa de passar o fogo no casco da embarcação, passa-se umas camadas de piche que é diluído em uma lata sobre o fogareiro, usando como diluente o querosene. À medida que o piche vai esfriando fica mais denso e começa a endurecer no "escopeiro" - uma espécie de pincel improvisado com varanda de rede velha - e há a necessidade de levar por várias vezes ao fogo durante o trabalho.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
turu (Teredo sp.), também gusanobusano1 ou cupim-do-mar2 é um molusco bivalve da família dos teredinídeos, possui aspecto vermiforme semelhante a uma minhoca, tendo numa das extremidades valvas com sulcos providos de dentes, que são utilizados para abrir galerias em madeiras submersas, formando aí as suas colónias. A sua carne é comestível, sendo parte das culinárias paraenses e amazónicas, principalmente na Ilha de Marajó, podendo ser consumida na forma crua, cozida ou em sopas.3 É um alimento rico em cálcio e ferro. O sabor é descrito como semelhante ao dos mariscos, como as ostras.
Vivem principalmente em manguezais, alimentando-se dos seus troncos ou em árvores podres e caídas na água. Conseguem devorar a madeira através de seus dentículos na cabeça. São como cupins de madeira molhada, pois são encontrados nos cascos das embarcações, causando-as prejuízos.

Facho de palha - Lata do piche - Fogareiro - Escopeiro - Carvão

Fogareiro improvisado em uma panela de alumínio


















Escopeiro feito de bambu com varanda de rede


Diluindo o piche



Pintura do casco com o piche








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