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quarta-feira, 16 de maio de 2012

BAÍA DO SOL - POR DO SOL NA PRAIA GRANDE

Sempre que posso fico com meus amigos na Praia Grande até o sol se por. Ao fundo a Ilha das Pombas de um lado e do outro a Ponta do Maratininga. Atrás dessa ponta fica uma prainha simpática pertencente ao Sítio Conceição.

Confira esta maravilha da natureza contemplada pelas lentes de Roberta Lebrego.







sábado, 11 de fevereiro de 2012

BAIA DO SOL - MEUS AMIGOS, MINHAS RAÍZES


Visitar Baía do Sol é necessário, renova minhas baterias, revejo amigos, como um peixe frito sem igual e registro os momentos. Baía do Sol ... sem palavras ... Baía do Sol é Baía do Sol.


VISTA AÉREA DA PRAIA DO BACURI - BAIA DO SOL
Antes do Muro de Arrimo


CONSERTANDO A REDE DE PESCA - PARA OUTRAS JORNADAS 



SEU RAIMUNDO 


MURO DE ARRIMO - PRAINHA - BAIA DO SOL


MESTRE RAIMUNDO - CALAFETANDO O BARCO


terça-feira, 24 de janeiro de 2012

SITIO CONCEIÇÃO - BAÍA DO SOL - MOSQUEIRO

Um pouco da história do Sítio Conceição


No século XVIII, muitas pessoas requereram enormes áreas de terras em Mosqueiro, as léguas de "sesmarias" como era chamado o documento que doava as terras pertencentes à Província Imperial. Entre estes beneficiados estava o posseiro Padre Antônio Nunes da Silva a quem coube a doação das terras da Baía do Sol, em 06 de dezembro de 1746. Contando com a mão de obra de escravos africanos, seus herdeiros construíram sítios agrícolas como o Sítio Conceição, ainda preservado, e Sítio Santana cujas ruínas de sua casa grande encontra-se na propriedade do Hotel Paraíso. Na primeira metade do século XIX, o Pará vivenciou a revolta dos Cabanos, assim nomeada por fazer referência às habitações daqueles que formavam os maiores contingentes que integraram o movimento. Faziam parte do movimento camadas sociais desfavorecidas como caboclos, índios destribalizados e os negros libertos que moravam nas ilhas e regiões próximas a Belém, além de alguns fazendeiros e comerciantes inconformados com a política do presidente da província. No litoral de Mosqueiro, importante reduto Cabano, havia dois pontos artilhados; o da Vila, instalado nas barrancas da praia do Bispo, e o do Chapéu Virado, com artilharia montada nos penedos que ali existiam. Eram desses pontos que os Cabanos atingiam os navios que conduziam tropas, mantimentos, armas, munições e fardamento para o marechal Manuel Jorge Rodrigues na ilha de Tatuoca e para as tropas de Pernambuco que haviam aportado na ilha de Cotijuba. A resistência, instalada na ilha do Mosqueiro, enfrentou as forças legalistas, em 21 de janeiro de 1836, em plena praia do Chapéu Virado. Após horas de combate, vários mortos e feridos de ambos os lados e sem munição, os Cabanos saíram em retirada pelas matas e rios da região. Nas décadas seguintes à Cabanagem, Mosqueiro continuava com sítios agrícolas, concentrados em sua maioria no norte do Arquipélago, e um pequeno vilarejo ao sudoeste com suas casas localizadas, entre arvoredos, na beira da baía. Sua vinculação à Freguesia de Benfica na condição de Vila, fez com que este vilarejo viesse a dar origem ao bairro conhecido como Vila do Mosqueiro. Quando vice-presidente da Província do Pará, o Cônego Manoel José de Siqueira Mendes Sancionou a lei da Assembléia Provincial 563, de 10 de outubro de 1868, criando a Freguesia de Mosqueiro e extinguindo a de Joanes. Em seu artigo 1º lemos: "Fica criada na povoação de Mosqueiro uma freguesia sob a invocação de Nossa Senhora do Ó...". A igreja que havia na povoação e pertencia à Irmandade de Nossa Senhora do Ó foi indicada para matriz provisória e mandada avaliar para a devida indenização à irmandade, promovendo-se a sua conclusão pelo governo da Província, o mesmo ocorrendo com a obra do cemitério que ficava ao lado da capela e pertencia à mesma irmandade. D. Macedo era então o bispo do Pará e nessa qualidade designou em portaria de 02 de abril de 1869, para vigário da nova freguesia, o padre de cinqüenta e um anos, Manoel Antônio Rayol, que a aceitou e nela se radicou. O Século XIX chegava às suas últimas décadas, Mosqueiro deixaria de ser Freguesia e passaria para a condição de Vila de Belém em 06 de julho de 1895. A região começava a experimentar um novo ciclo econômico que traria grandes transformações. Para Mosqueiro estavam reservadas muitas surpresas.



Disponível em: http://www.istoeamazonia.com.br. Em 09/12/10


CIRIO DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
NO SÍTIO DE MESMO NOME EM BAÍA DO SOL - MOSQUEIRO.

Chegada dos romeiros e devotos da Santa, ao Sítio Conceição,
em frente a ilha da Pombas, na Baia do Sol.

Ao chegarmos ao sítio encontramos uma extensa plantação de açaizeiros.

Os preparativos para a missa.
 A Casa Grande, erguida em 1.864, anexa a ela, está a capela da Santa.


A Imagem em seu andor

 Imaculada N.S. da Conceição

 Aguardando a chegada do Padre para a celebração da missa campal.

 A licença foi concedida pelo Bispado de Belém e a bênção foi dada pelo Padre Castilho, Vigário do Mosqueiro, no dia 10 de janeiro de 1.855. A Missa Centenário, foi celebrada por D Alberto Ramos em 12.01.1985, em gratidão ao fundador e sua família, conforme placa afixada na parede do templo.

 Alguns devotos após a longa caminhada aguardam o padre para a realização da missa campal

 A celebração da Eucaristia




Num comodo da casa próximo a uma área avarandada foi erguida a Capela da Santa. No seu interior encontramos um altar com diversas imagens e o nicho da Santa que é retirada somente no dia da festividade para as homenagens e retorno após a peregrinação.

A gruta contendo em seu interior uma pequena imagem da Imaculada Conceição.
A encontramos logo após o término da plantação de açaizeiros.

 FONTE: http://ciriosdemosqueiro.blogspot.com/2010/12/cirio-da-conceicao-no-paraiso.html
IMAGENS: JCSOliveira-Mosqueiro - 08/12/10